terça-feira, 7 de julho de 2009

TORI


Segundo os mitos do Shintoísmo, os deuses criaram o Japão e o seu povo. Até os meados do ano 1900, os japoneses adoravam o imperador, como um descendente direto de Amaterasu-Omi-kami, a deusa do sol e mais importante divindade da religião. Em 1868, o governo japonês, instituiu o Shintoísmo como religião oficial do país. Porém, depois da derrota japonesa na II Guerra Mundial (1939-1945), o imperador Hiroíto renunciou ao caráter divino atribuído à realeza, e a nova Constituição do país passou a defender a liberdade de religião. Contudo, 90% da população japonesa é xintoísta, e os que pertencem a outra religião, permanecem oferecendo sacrifícios devocionais aos deuses e celebrando suas cerimônias e rituais. O símbolo dos santuários shintoístas o Tori representa a divisão entre o mundo comum e o mundo divino. É a porta de entrada, feita de madeira, sem qualquer telhado ou muros anexados formada por duas colunas ligadas por duas vigas; as colunas representam os alicerces que sustentam o céu, enquanto que as vigas simbolizam a terra.

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